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Dificuldades com financiamento residencial? Descubra como resolver

Nos últimos anos, com o aumento no desemprego, cresceram as dificuldades em manter as fontes de renda. Por isso, não é raro encontrar pessoas que estão sem saída e não conseguem manter em dia o pagamento de suas parcelas.

Se você solicitou financiamento para algum imóvel e está com dificuldades em pagar, saiba que existem maneiras de contornar essa situação. 

Confira  três estratégias que podem te ajudar a resolver os problemas com financiamento residencial:

 

Pausa no financiamento

Este tempo pode ser útil para “desafogar” as dívidas e ajudar a estabelecer uma estratégia de levantamento de recursos para realizar os futuros pagamentos.

Quando solicitada a pausa no financiamento, durante determinado período, o cliente fica isento de pagar as parcelas. Entretanto, vale ressaltar que, a partir do momento em que os pagamentos forem retomados, os valores referentes aos períodos não pagos serão diluídos nas parcelas restantes.

 

Redução no valor das parcelas

Você pode solicitar que em determinadas parcelas o valor seja reduzido e redistribuído para as outras. Em consenso com seu banco, será decidido o valor da redução.

 Entretanto, segundo Luís Fernando Teixeira de Andrade, especialista em direito imobiliário, a alternativa de reduzir o valor das parcelas gera pouco resultado na prática, uma vez que o valor reduzido será cobrado da mesma forma no restante das parcelas, podendo até mesmo ser cobrado com uma quantidade maior de juros.

 

Portabilidade do financiamento

Por fim, existe a alternativa estratégica de portabilidade financeira, que é semelhante ao que é feito com o número de telefone, quando a portabilidade entre operadoras é solicitada.

Caso encontre algum banco que cobre uma taxa de juros menor por parcela e tenha interesse em migrar sua dívida para essa instituição bancária, basta solicitar a portabilidade financeira. Todavia, é importante lembrar que existe uma multa a ser paga no momento da portabilidade. Por isso, é importante estudar bem e estabelecer se a portabilidade é a alternativa correta.

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Conheça 3 riscos financeiros que você deve evitar com a alta da inflação

O fenômeno que colocou o país inteiro em uma travessia delicada, infelizmente, retornou: a inflação de dois dígitos ao ano.

Do ano passado até aqui, a média da inflação chegou a marcar 12,13%, reduzindo ainda mais o poder de compra do cidadão brasileiro.

Veja, a seguir, alguns hábitos importantes para praticar durante as altas da inflação:

 

Gastos com combustíveis

A oscilação imprevisível nos combustíveis transformou o abastecimento em uma grande preocupação.

Quando não é possível determinar ao certo o quanto se está gastando, a prática de economizar se torna muito mais difícil. Por isso, adote o hábito de utilizar o transporte público. Além de oferecer sustentabilidade ao meio ambiente, o transporte público vai te ajudar a economizar um bom dinheiro. 

 

Compras em supermercados

Chega de deixar todo o salário no supermercado. É preciso ter discernimento para as compras e para não cair na tentação das muitas promoções que convidam e convencem consumidores a comprarem o que não precisam.

Comece a fazer o levantamento dos itens que faltam em casa e são alvos importantes de compra. 

Você também pode definir faixas de preço e escolher lugares melhores, baseando-se nos melhores preços.

 Por fim, escolha também os melhores dias. Caso você tenha o hábito de comprar em um mesmo supermercado, é importante entender a dinâmica de venda do local: somente assim você poderá visitá-lo em dias mais baratos.

 

Grandes compras

Talvez este não seja o momento.

No atual cenário, evitar fazer compras advindas  de longos financiamentos pode representar um grande alívio financeiro para o futuro. 

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Descubra 5 maneiras de reduzir sua despesa mensal

Parte significativa das pessoas está submergindo em um universo de dívidas por não conseguir estabelecer metas de economia. 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Scientific American, uma revista norte-americana de estudos científicos, a tendência humana é a de dar preferência a curtos benefícios do presente, pondo em segundo plano os assuntos relacionados à investimentos para um futuro estabilizado.

Seguindo o raciocínio lógico imposto por essa fraqueza, algumas pessoas possuem constância em gastos compulsivos. Em muitos casos, ao invés de pensarem em obter mais renda ou reduzir custos, essas pessoas justificam as compras desenfreadas com a falsa ideia de não possuir renda suficiente para manter seus próprios gastos.

Todavia, ao contrário do que genericamente se pensa, o quanto você ganha é bem menos importante do que o quanto você gasta. Por isso, veja, a seguir, cinco maneiras de reduzir sua despesa mensal e sair do poço das dívidas.

 

Contas de serviços públicos

As contas de serviços públicos, como água e energia, fazem parte dos considerados gastos contínuos, praticamente indispensáveis. Por isso, pensar em cortes ofensivos e gerais para estes serviços não é, nem de longe, uma opção.

 

Especialistas recomendam e reforçam que o uso desses serviços deve ser feito de forma inteligente e consciente, prezando sempre pelo bem comunitário e ambiental. 

Apagar uma lâmpada enquanto não estiver em determinado ambiente ou fechar uma torneira pingando pode fazer toda diferença ao decorrer de um mês inteiro. Além de fazer bem ao meio em que vive, você economiza com os gastos desnecessários e práticas mal administradas. 

  

Transportes públicos e privados

Com o aumento imprevisível dos combustíveis, andar de carro é uma grande despesa. 

É muito mais difícil economizar quando não se sabe ao certo o quanto está sendo gasto, por isso, troque o carro próprio por um meio de transporte com gastos mais controláveis o máximo possível.

O transporte público fornece acesso a praticamente todas as localidades da sua região, tornando dispensáveis os gastos com combustível e manutenção automobilística. Além disso, o transporte público também oferece sustentabilidade, uma vez que ajuda a reduzir significativamente a emissão de dióxido de carbono. 

 

Cancele inscrições desnecessárias

Faça um mapeamento de todas as assinaturas as quais você aderiu e, possivelmente, você verá que está pagando por serviços que não te atendem mais e podem ser descartados.

Não deixe que os gastos dispensáveis virem um problema no final do mês. 

 

Elimine o consumo compulsivo 

Essa prática está extremamente relacionada a fatores psicológicos e pode até mesmo ser considerada como transtorno. 

A necessidade de obter recompensas imediatas vai contra o princípio de semear esforços no presente e colher resultados no futuro, por isso, pode-se dizer que as compras compulsivas caminham em contramão ao investimento.

 

Elimine maus hábitos e vícios 

Além de prejudicar a sua saúde e bem- estar, os maus hábitos e vícios prejudicam o seu bolso. 

A conta é simples: basta passar para o papel os gastos diários e analisar o quanto a inibição desses hábitos pode trazer de retorno financeiro. 

Mesmo que pareça que você está vivendo no limite da sua renda, acredite, é possível reduzir muito as despesas mensais. Siga as dicas e, em alguns meses, você começará a ver os resultados. 

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Pais podem decidir o pensamento financeiro de seus filhos?

Como pai, você já deve saber que, eventualmente, seus filhos darão início a uma vida financeira.

E, quando o momento chegar, você deve estar preparado para auxiliar e dar instruções.

Por isso, nessa matéria você entenderá como seus filhos podem começar a dar sinais de maus hábitos financeiros. Além disso, é claro, verá também alternativas para contornar essas situações.

 

Identificando sinais

Se você já identificou sinais extremos, como consumo excessivo ou total desinteresse por bens materiais, deve estar se perguntando de onde vieram tais traços e como lidar com eles.

Primeiramente, você deve entender que muito do que os filhos reproduzem é aprendido em casa. Durante a fase de crescimento, as crianças tendem a observar, avaliar, comparar e, por fim, aprendem algo efetivamente.

Por não terem a bênção da experiência, muito do que é aprendido pode se tornar deturpado, fazendo com que as crianças acabem optando pelos polos de certos ideais.

 

Como ajudar?

É importante saber que você não pode definir o pensamento financeiro dos seus filhos, mas deve, da melhor forma, ajudá-los a traçar o melhor caminho em seus pequenos investimentos.

Segundo o economista e escritor Carlos Eduardo Freitas Costa, é importante introduzir na criança os hábitos financeiros a partir do momento em que o mínimo sinal de interesse for despertado nela.

Por isso, é importante praticar a comunicação com os filhos.

Cotidianamente, é possível mostrar contas e boletos e explicar como, porque e para quais finalidades eles devem ser pagos. Além disso, esclarecer a situação financeira da família é algo muito importante, para que não haja futuras desilusões e decepções.

Como foi dito por Fernanda Pasquarelli, “O ideal é mostrar, quanto antes, o valor das coisas e o sacrifício que é preciso fazer para tê-las”.

Não esqueça: nesse dia dos pais, seja mais que um amigo, seja também um professor.

Dos seus filhos você receberá muito amor, presentes e companhia; dê a eles o retorno em dobro: ofereça conhecimento.

Feliz Dia dos Pais!

 

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Pai empondera: Educação financeira é o melhor caminho para a criação de mulheres independentes

Uma das maiores verdade na educação de filhos é que pais precisam aprender para, de fato, estarem aptos a ensinar.

Este é, certamente, o maior paradigma da educação: educa-se, mas, também se aprende em cada lição.

Este é o sentimento de Arthur Mota, analista financeiro e pai de duas jovens moças, Laísa e Camilly, de 19 e 22 anos respectivamente.

“Acho que por serem meninas foi ainda mais desafiador”, relembra Arthur, quando perguntado sobre os principais obstáculos encontrados na educação financeira de suas filhas. Para ele, era fundamental entender as maiores dificuldades de uma mulher na sociedade para que pudesse dar às filhas uma boa educação.

“Me formei em contabilidade aos 21 anos e desde quando comecei minha experiência financeira adulta já carregava a responsabilidade de ter de saber o que fazia com meu próprio dinheiro. Era uma obrigação por causa da formação: se eu fosse desorganizado e devesse muito, seria como um pianista que não sabe tocar piano”, ele ri da própria comparação. “Concentrado nisso, nem previ que meu desafio seria outro”, acrescenta.

Arthur sempre viveu uma vida boêmia e, aos 25 anos, descobriu-se pai por acaso.

“Me lembro de ter ficado muito chocado. A mãe da Camilly e eu não tínhamos um relacionamento e foi uma surpresa enorme.”

Apesar do susto, ele e Angelina Costa, mãe de sua primeira filha, sempre mantiveram um relacionamento cortês que era focado na educação de Camilly. O mesmo aconteceu quando, três anos mais tarde, ele foi pai de Laísa, fruto de um relacionamento mais longo de Arthur.

“Acompanhei as gestações e fiz meu papel financeiro do momento em que soube das gravidezes até hoje, mas, isso não faz um pai de verdade”, pondera.

Presença constante é o segredo para boas lições

Arthur sempre sentiu que, para ser um bom pai, precisava cobrir todas as necessidades de suas filhas e, desde os 5 anos de Camilly e os 2 anos de Laísa, ele cuida das meninas em guarda compartilhada.

“A proximidade me deu a oportunidade de educar as meninas financeiramente”, relembra.

Adepto do sistema de mesada, Arthur dividia a despesa das crianças com as mães e concedia às filhas uma quantia financeira por mês para que a distribuíssem nas demais despesas.

“A adolescência delas foi um desafio porque o gasto com meninas é muito superior ao que um pai gasta com filhos do sexo masculino. Tudo para meninas é mais caro”.

Uma pesquisa realizada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) atesta a opinião de Arthur: de acordo com os dados recolhidos pela instituição de ensino, peças de roupas e calçados femininos são vendidos em média 12,3% mais caros do que os masculinos e a diferença é ainda mais expressiva em estilos até os 15 anos, onde a diferença percentual alcança surpreendentes 20%.

“Fora o fato de que elas se importam muito mais com beleza e moda”, ressalta Arthur, que sempre achou importante levar as discrepâncias em consideração ao educar suas filhas.

“A questão é que nunca quis que elas esperassem que príncipes encantados dessem nada além de um amor sincero”, ele relembra.

Em sua opinião, assegurar que questões relativas ao empoderamento feminino e garantia de direitos iguais fossem discutidos à fundo também influenciaram a educação financeira de suas filhas.

Apesar de terem a maior parte financeira coberta, Arthur e as mães de suas filhas engajavam a ideia de que as meninas deveriam procurar maneiras de organizarem suas finanças por elas mesmas assim que pudessem: uma forma de protegê-las da dependência financeira feminina que, mesmo após tantas mudanças e novas ideologias, ainda assola a sociedade brasileira: 78% das mulheres que suportam violências domésticas no Brasil o fazem por sentirem completa dependência financeira por seus agressores, segundo dados da Polícia Civil de São Paulo.

“Eu me apavoro até hoje com a ideia das minhas filhas não terem apego pela independência financeira delas, embora ambas estejam estudando e abrindo seus caminhos. Acho que a maior preocupação de um pai com suas filhas deve ser essa: garantir que elas entendam que podem e devem ser independentes financeiramente. Esse é o único caminho para uma verdadeira educação financeira feminina”, afirma Arthur.

Enquanto cresciam, Camilly e Laísa precisavam fazer com que suas despesas coubessem no orçamento. “Nós pagamos por saúde, educação e alimentação, o resto era com elas”.

Hoje, Camilly já recebe salário de estágio, sendo estudante do 4º semestre de engenharia civil, e a decisão de abrir mão da mesada foi dela.

“Senti um orgulho enorme quando ela me disse que já não queria mais aceitar o dinheiro porque tinha o dela”, destaca Arthur.

Para ele, o passo dado por Camilly prova que as pautas defendidas em casa surtiram efeito e que a maior lição de educação financeira que ele quis dar às filhas foi aprendida: a verdadeira educação financeira é a que faz com que as pessoas compreendam que organizar suas despesas com o próprio dinheiro é uma garantia de liberdade e de amplas escolhas.

Desejamos ao Arthur e a todos os pais um Feliz Dia e boa sorte em sua nobre missão.

 

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De pai para filho: Organização financeira é o primeiro passo para uma boa educação

Vida organizada, contas pagas e mente tranquila. Assim Hewerton Souza, gerente de projetos da Almirante Tecnologia, define sua vida.

O mais interessante em sua história é, com certeza, o processo de sua criação: “Fui educado por um pai pedreiro e uma mãe dona de casa. Os dois trabalharam duro por toda a minha infância e juventude para que eu tivesse uma formação e hoje colho os frutos dessa dedicação”.

Muito embora Hewerton considere que viveu com seus pais uma infância humilde, ele afirma categoricamente que todas as suas necessidades foram supridas.

“Eu não tinha muito, mas, tinha tudo o que precisava e sabia valorizar tudo que era meu”, enfatiza o especialista.

Hewerton faz parte do seleto grupo de crianças educadas com noções de educação financeira e é prova de que, quando o assunto é finanças, controle e metodologia não dependem de muito mais do que estudo, gestão e disciplina.

“Meus pais eram pessoas de origem simples, tiveram infâncias muito privadas e sem acesso à muita educação. Quando minha mãe engravidou de mim, ambos decidiram melhorar sua condição pela nossa família.”

Desde muito jovem, Hewerton entendeu o valor do dinheiro. Seu relato mais consistente envolve suas próprias recusas em comprar desejos de consumo muito mais caros por serem de marcas ou estarem na moda na adolescência, sempre dando preferência à qualidade e melhor preço.

“Acredito que a maior diferença foi feita aí. Desde menino eu fui educado para valorizar o dinheiro que entrava e controlá-lo para que tudo pudesse ser suprido”, pondera.

Quando perguntado se sua educação envolvia mesadas, ele riu: “não, na minha época pais davam pouco dinheiro nas mãos de seus filhos”.

Consciência e bom orçamento eram lições diárias

Apesar de raramente pegar dinheiro na mão, Hewerton sente que seus pais o influenciavam a escolhas financeiramente conscientes mesmo assim: suas necessidades eram divididas por meses.

“Eu tinha o mês do tênis novo, o das calças novas, o dos óculos…”, ele relembra com saudade.

Seu Antônio e Dona Dulce, pais muito conscientes financeiramente, utilizavam técnicas de organização orçamentária para nunca precisarem parcelar compras. “Eles sempre me diziam que tudo que o pobre tinha era o nome”, relembra Hewerton.

E estavam certos.

Quando Hewerton completou 13 anos, seus pais conseguiram sua primeira casa própria, construída na maior parte pelas mãos de seus pais e as suas próprias, de forma que pudessem economizar e realizar seu sonho em um lote parcelado com os “nomes limpos” que tanto valorizavam.

Ao falar do pai, Hewerton não contém a emoção: “nos amava acima de qualquer coisa e, graças aos esforços dele, nossa família vingou”.

Indo em onda contrária aos hábitos da época, os pais de Hewerton tiveram apenas um filho e, quando perguntado sobre se a escolha era financeira também, Hewerton lembra de um episódio triste: o aborto de sua mãe quando ele tinha 10 anos.

Ele acredita que o evento traumático culminou na decisão dos pais de não terem mais filhos por questões de saúde e financeiras também.

Levar dinheiro a sério foi lição de pai para filho

Hoje adulto e em uma condição de poder aquisitivo totalmente diferente da que foi criado, Hewerton agradece aos esforços de seu pai tanto no que se refere à qualidade de sua vida quanto nas decisões que toma sobre a educação de seus dois filhos, Eduardo e Maísa, de 16 e 12 anos, respectivamente.

“Eles também não recebem mesada. Comem na escola e, por isso, têm cotas semanais para essa despesa e, da mesma forma que foi feito comigo no passado, eles têm os meses de compras. Delimitamos orçamentos para cada item e eles podem abrir mão de um para aumentar o orçamento de outro, por exemplo”, explica Hewerton.

Sua conduta ensina a seus filhos dois importantes conceitos de educação financeira: o minimalismo e o consumo consciente.  Com orçamentos para suas compras, as crianças aprendem a não almejar diversas e desnecessárias versões de um mesmo produto e selecionam criticamente a melhor forma de gastarem o dinheiro desde muito jovens.

Questionado sobre se a ideia foi difícil de ser implantada, uma vez que a geração atual busca gastar cada vez mais por status e quantidade, Hewerton diz a frase mais importante que se espera de um pai: “se eles não respeitarem o dinheiro desde o princípio, não o respeitarão nunca”.

Foram crianças criadas sem excesso de brinquedos, viram seu pai abrir mão de celulares e computadores mais caros e desnecessários para curtir viagens e experiências em família e vivem aproveitando ao máximo cada bem material que recebem.

Exatamente como seu Antônio fez no passado com seu filho.

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Descontrole financeiro está relacionado a problemas emocionais

Ao sofrer experiências traumáticas, é possível que, em seu subconsciente, uma sensação de vazio seja gerada. Esse mesmo “vazio” é o que alimenta expectativas constantes e insaciáveis de se possuir algo.

Essa sensação é o que a psicologia categoriza como desejo. 

O desejo, por sua vez,  molda a ideia de que algo precisa ser consumido e/ou conquistado para preencher as lacunas e o vazio.

De acordo com o psicólogo Marcos Lacerda, por definição, o desejo é algo que não pode ser saciado. Por isso, as tentativas de “preencher o vazio” costumam ser falhas ou curtamente duradouras.

Como por exemplo, em uma reportagem realizada pelo portal Uol com a psicóloga Renata Maransaldi, foi afirmado que, além dos prejuízos financeiros, 99% das pessoas costumam ter prejuízo social, familiar ou profissional em função das compras excessivas.

 

Aqui, você verá maneiras eficientes de reconhecer os padrões do descontrole financeiro e aprenderá práticas saudáveis para combatê-lo.

 

Supere o descontrole financeiro

Reconhecer que há um problema é o passo inicial para se alcançar uma solução.

Pense consigo mesmo. Você está constantemente utilizando do cheque especial? Sempre pagando a parcela mínima do cartão de crédito? Ou frequentemente tendo que pagar empréstimos? 

Se a resposta for “Sim” para perguntas como essa, então a problemática com o descontrole financeiro deixa de ser uma dúvida e passa a ser uma certeza.

Neste cenário, é importante traçar um planejamento financeiro que seja capaz de combater as dívidas acumuladas.

Segundo o professor e psicólogo Francisco M. S. Filho, ao reconhecer que a problemática do descontrole existe, é necessário definir metas, com prazos e objetivos exequíveis.

 

Planejamento financeiro

O planejamento financeiro deve ser feito à moda antiga, na ponta do lápis, levando em consideração as condições objetivas que solucionarão cada uma das dívidas.

 

Coisas como diminuir gastos, pagar por completo as dívidas que já existem e se livrar dos cartões de crédito servem perfeitamente como aplicações do planejamento financeiro. Entretanto, não se deve esquecer do que te levou a se endividar, evitar tais práticas é fundamental para se livrar da dependência do dinheiro.

Por fim, é de extrema importância ressaltar que um mapeamento dos gastos seja feito.

O simples ato de materializar os gastos em alguma forma de documentação, como por exemplo em planilhas, facilita a percepção e identificação dos eventuais problemas que possam surgir, o que auxilia no controle e combate deles.

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Débito automático: Descubra se a opção é amiga ou inimiga

O débito automático pode te ajudar a manter as contas em dia, se usado da maneira certa. Entretanto, o mesmo débito automático pode te impedir de visualizar suas contas de maneira ampla, fazendo você gastar mais.

Você pode sim utilizar de recursos tecnológicos para otimizar os processos de compras e pagamentos. Entretanto, não esqueça o seu compromisso com a fatura do cartão de crédito no final do mês.

 

As armadilhas da comodidade

Ao utilizar os recursos de automação de pagamento, você se livra da responsabilidade e do fardo de ter que realizar as mesmas operações para pagamentos recorrentes, o que é extremamente vantajoso quando se deseja otimização e praticidade. 

 

Todavia, segundo os educadores financeiros do portal Dinheirama, o controle sobre os seus gastos é ofuscado pelo simples fato de não ter a periódica preocupação com o ato de realizar um pagamento. 

Isso ocorre devido à má visualização dos gastos que podem ser considerados desnecessários ou também dos gastos que podem estar sujeitos a reduções e cortes, como, por exemplo, em plataformas de streaming ou na assinatura dos planos de academia.

 

Organização financeira

Para se ter uma organização financeira eficiente, basta visualizar constantemente os seus gastos. Ou seja, mantenha os boletos por perto.

Anotar os  seus gastos em planilhas também é uma maneira muito eficiente de monitorar a sua vida financeira. 

De acordo com o empreendedor Conrado Navarro, isso facilita a visualização e a consulta das contas, contribuindo na hora de entender determinadas ocorrências de gastos e ajudando  a definir prioridades de consumo para os próximos meses.

Acredite, assumir o controle da sua vida financeira é mais fácil do que parece. 

Você não precisa hesitar em usar ferramentas que te auxiliam na otimização de tarefas, desde que estas mesmas ferramentas não façam de você um refém.

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Procrastinando os planos para a aposentadoria? Descubra os riscos

Grande parte da população aposentada recebe benefícios do governo, mas de acordo com dados divulgados pelo IBGE, apenas 1% dos aposentados consegue arcar com seus próprios gastos. 

Isso se deve ao fato de que um número alarmante de pessoas depende do INSS para se sustentar. E, em decorrência disso, o INSS possui uma série de falhas e complicações que tornam difícil a vida dos aposentados, pensionistas e contribuintes assalariados.

 

Nesta leitura, você entenderá as problemáticas geradas por atrasar os planos para a aposentadoria e aprenderá a contornar essa situação. 

 

Entenda o INSS

O INSS é o Instituto Nacional do Seguro Social, responsabilizado por realizar o pagamento da aposentadoria e de mais benefícios  aos cidadãos brasileiros. 

Para ter direito aos benefícios, você deve, mensalmente, pagar uma contribuição ao INSS, equivalente a uma porcentagem da sua renda. 

Após alguns anos aplicando o dinheiro, é possível dar início ao processo de aposentadoria.

Todavia, mesmo realizando os devidos pagamentos a instituição, não é possível afirmar que você terá direito a receber uma quantia equivalente ao seu salário da época de contribuinte. Isso se deve ao fato de que o INSS não possui fundos que garantam o pagamento do benefício. 

Na prática, o dinheiro que você aplica mensalmente no INSS é utilizado de maneira imediata para o pagamento do benefício às pessoas que já estão aposentadas. 

 

Redução drástica de salários

Pesquisas realizadas pelo IBGE comprovam que a expectativa de vida do brasileiro tem aumentado. 

Nos anos 2000, a expectativa de vida era de até 66 anos de idade, já em 2009, um salto indicou que a expectativa de vida girava em torno de 72 anos de idade. Anos se passaram e este número continua a crescer.

O que também cresceu foi o déficit previdenciário. Nos mesmos anos, a diferença entre arrecadação e pagamento de despesas/benefícios saltou de R$10 bilhões em 2000 para R$43,6 bi em 2009.

Em contrapartida, o número de contribuintes para assegurados vem caindo. Hoje, este número é de aproximadamente 1,7 contribuinte para cada assegurado. Nesse ritmo, em 2030 haverá somente 1,1 contribuinte para cada beneficiário da Previdência.

Como consequência lógica, cada vez mais pessoas se tornam aptas para receber o benefício, enquanto um número menor de pessoas está movimentando os meios de produção e gerando recursos para o sustento do programa.

Com isso, a única opção que resta ao INSS é a de cortar custos e reduzir os valores repassados aos aposentados.

 

Perda da qualidade de vida

Diante disso, vê-se que se aposentar dependendo somente do INSS será sinônimo de redução da qualidade de vida. 

Por isso, você deve buscar por alternativas que atuam em conjunto ao programa de aposentadoria, como por exemplo, os planos de previdência complementar

 

Como manter o padrão de vida após se aposentar

Com os planos de previdência complementar é possível garantir maior conforto ao se aposentar. 

A previdência complementar é estruturada através de um investimento de longo prazo e pode ser feita em conjunto às contribuições para o INSS. 

Para complementar a sua aposentadoria e garantir maior qualidade de vida no período pós-laborativo, o benefício opcional dos planos de previdência complementar proporcionam ao trabalhador um fundo previdenciário adicional.

 

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Confira 3 costumes que vão economizar seu dinheiro

Invista nesses hábitos e conquiste muito mais que retorno financeiro

Seja saudável

Visualize o cenário comum de um dia a dia com muita correria e stress. Em cenários como este, grande parte da população passa muito tempo longe de casa e, por isso, opta por opções rápidas e imediatistas. 

Quando se trata de alimentação, por exemplo, a agitação do cotidiano faz você gastar mais visitando restaurantes e estabelecimentos de fast food, ou em em pedidos de delivery. Sabe-se que, nesses ambientes, o consumo de alimentos sobrecarregados com gorduras e açúcares é comum.

Somados, esses eventos tornam mais caro o simples ato de se alimentar, além de torná-lo indevidamente prejudicial à saúde.

Pense também em seus hábitos e ambientes recreativos. 

Se você é uma pessoa que se diverte em bares, boates e baladas. Sabe que o consumo frequente de substâncias como álcool e cigarros torna-se caro, resultando, a cada mês, em uma subtração significativa do seu saldo

.

Por fim, visualize o cenário em que você deixou de lado os vícios e maus hábitos. Agora, você se alimenta de frutas frescas e de refeições preparadas em casa, além de frequentar com menor frequência seus ambientes recreativos. 

Consegue visualizar o quão econômico este cenário parece. Neste cenário, é possível investir em si mesmo de inúmeras maneiras, dando espaço para saúde e autopreservação.

 

Seja minimalista

É trivial dizer que comprar mais vai te fazer gastar mais. Você sabe disso.

O que muda tudo é saber que uma vida minimalista funciona e, em diversos termos, é fácil de ser sustentada.

Além disso, a transição da vida  consumista para a minimalista já vai te render algum dinheiro. Se livre dos bens que você não usa com frequência, faça um bazar ou uma doação.

Em uma vida minimalista, você se liberta dos maus hábitos gerados pelo consumo descontrolado e, no processo, ajuda pessoas que realmente precisam de bens que para você já não possuem finalidade.

 

Saiba quando procrastinar

Pessoas que procrastinam são aquelas que demoram para finalizar suas tarefas, elas deixam para amanhã o que poderia ser feito hoje.

E, por mais incrível que pareça, essas são as mesmas pessoas que fazem compras por impulso, sem se importar com as consequências que os cartões de crédito trarão no amanhã.

Acredite ou não, dentro deste cenário, é possível afirmar que existem momentos em que procrastinar é o certo a ser feito. 

A única condição é que a lógica do pensamento seja invertida: seja procrastinador(a) no seu consumo.

Adote o hábito de dormir uma noite inteira, antes de qualquer grande decisão financeira. Use a razão ao seu favor e espere que o desejo de comprar por impulso se esvaia, pois quando a compra não é realmente necessária, o desejo desaparece.