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Pais podem decidir o pensamento financeiro de seus filhos?

Como pai, você já deve saber que, eventualmente, seus filhos darão início a uma vida financeira.

E, quando o momento chegar, você deve estar preparado para auxiliar e dar instruções.

Por isso, nessa matéria você entenderá como seus filhos podem começar a dar sinais de maus hábitos financeiros. Além disso, é claro, verá também alternativas para contornar essas situações.

 

Identificando sinais

Se você já identificou sinais extremos, como consumo excessivo ou total desinteresse por bens materiais, deve estar se perguntando de onde vieram tais traços e como lidar com eles.

Primeiramente, você deve entender que muito do que os filhos reproduzem é aprendido em casa. Durante a fase de crescimento, as crianças tendem a observar, avaliar, comparar e, por fim, aprendem algo efetivamente.

Por não terem a bênção da experiência, muito do que é aprendido pode se tornar deturpado, fazendo com que as crianças acabem optando pelos polos de certos ideais.

 

Como ajudar?

É importante saber que você não pode definir o pensamento financeiro dos seus filhos, mas deve, da melhor forma, ajudá-los a traçar o melhor caminho em seus pequenos investimentos.

Segundo o economista e escritor Carlos Eduardo Freitas Costa, é importante introduzir na criança os hábitos financeiros a partir do momento em que o mínimo sinal de interesse for despertado nela.

Por isso, é importante praticar a comunicação com os filhos.

Cotidianamente, é possível mostrar contas e boletos e explicar como, porque e para quais finalidades eles devem ser pagos. Além disso, esclarecer a situação financeira da família é algo muito importante, para que não haja futuras desilusões e decepções.

Como foi dito por Fernanda Pasquarelli, “O ideal é mostrar, quanto antes, o valor das coisas e o sacrifício que é preciso fazer para tê-las”.

Não esqueça: nesse dia dos pais, seja mais que um amigo, seja também um professor.

Dos seus filhos você receberá muito amor, presentes e companhia; dê a eles o retorno em dobro: ofereça conhecimento.

Feliz Dia dos Pais!

 

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Pai empondera: Educação financeira é o melhor caminho para a criação de mulheres independentes

Uma das maiores verdade na educação de filhos é que pais precisam aprender para, de fato, estarem aptos a ensinar.

Este é, certamente, o maior paradigma da educação: educa-se, mas, também se aprende em cada lição.

Este é o sentimento de Arthur Mota, analista financeiro e pai de duas jovens moças, Laísa e Camilly, de 19 e 22 anos respectivamente.

“Acho que por serem meninas foi ainda mais desafiador”, relembra Arthur, quando perguntado sobre os principais obstáculos encontrados na educação financeira de suas filhas. Para ele, era fundamental entender as maiores dificuldades de uma mulher na sociedade para que pudesse dar às filhas uma boa educação.

“Me formei em contabilidade aos 21 anos e desde quando comecei minha experiência financeira adulta já carregava a responsabilidade de ter de saber o que fazia com meu próprio dinheiro. Era uma obrigação por causa da formação: se eu fosse desorganizado e devesse muito, seria como um pianista que não sabe tocar piano”, ele ri da própria comparação. “Concentrado nisso, nem previ que meu desafio seria outro”, acrescenta.

Arthur sempre viveu uma vida boêmia e, aos 25 anos, descobriu-se pai por acaso.

“Me lembro de ter ficado muito chocado. A mãe da Camilly e eu não tínhamos um relacionamento e foi uma surpresa enorme.”

Apesar do susto, ele e Angelina Costa, mãe de sua primeira filha, sempre mantiveram um relacionamento cortês que era focado na educação de Camilly. O mesmo aconteceu quando, três anos mais tarde, ele foi pai de Laísa, fruto de um relacionamento mais longo de Arthur.

“Acompanhei as gestações e fiz meu papel financeiro do momento em que soube das gravidezes até hoje, mas, isso não faz um pai de verdade”, pondera.

Presença constante é o segredo para boas lições

Arthur sempre sentiu que, para ser um bom pai, precisava cobrir todas as necessidades de suas filhas e, desde os 5 anos de Camilly e os 2 anos de Laísa, ele cuida das meninas em guarda compartilhada.

“A proximidade me deu a oportunidade de educar as meninas financeiramente”, relembra.

Adepto do sistema de mesada, Arthur dividia a despesa das crianças com as mães e concedia às filhas uma quantia financeira por mês para que a distribuíssem nas demais despesas.

“A adolescência delas foi um desafio porque o gasto com meninas é muito superior ao que um pai gasta com filhos do sexo masculino. Tudo para meninas é mais caro”.

Uma pesquisa realizada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) atesta a opinião de Arthur: de acordo com os dados recolhidos pela instituição de ensino, peças de roupas e calçados femininos são vendidos em média 12,3% mais caros do que os masculinos e a diferença é ainda mais expressiva em estilos até os 15 anos, onde a diferença percentual alcança surpreendentes 20%.

“Fora o fato de que elas se importam muito mais com beleza e moda”, ressalta Arthur, que sempre achou importante levar as discrepâncias em consideração ao educar suas filhas.

“A questão é que nunca quis que elas esperassem que príncipes encantados dessem nada além de um amor sincero”, ele relembra.

Em sua opinião, assegurar que questões relativas ao empoderamento feminino e garantia de direitos iguais fossem discutidos à fundo também influenciaram a educação financeira de suas filhas.

Apesar de terem a maior parte financeira coberta, Arthur e as mães de suas filhas engajavam a ideia de que as meninas deveriam procurar maneiras de organizarem suas finanças por elas mesmas assim que pudessem: uma forma de protegê-las da dependência financeira feminina que, mesmo após tantas mudanças e novas ideologias, ainda assola a sociedade brasileira: 78% das mulheres que suportam violências domésticas no Brasil o fazem por sentirem completa dependência financeira por seus agressores, segundo dados da Polícia Civil de São Paulo.

“Eu me apavoro até hoje com a ideia das minhas filhas não terem apego pela independência financeira delas, embora ambas estejam estudando e abrindo seus caminhos. Acho que a maior preocupação de um pai com suas filhas deve ser essa: garantir que elas entendam que podem e devem ser independentes financeiramente. Esse é o único caminho para uma verdadeira educação financeira feminina”, afirma Arthur.

Enquanto cresciam, Camilly e Laísa precisavam fazer com que suas despesas coubessem no orçamento. “Nós pagamos por saúde, educação e alimentação, o resto era com elas”.

Hoje, Camilly já recebe salário de estágio, sendo estudante do 4º semestre de engenharia civil, e a decisão de abrir mão da mesada foi dela.

“Senti um orgulho enorme quando ela me disse que já não queria mais aceitar o dinheiro porque tinha o dela”, destaca Arthur.

Para ele, o passo dado por Camilly prova que as pautas defendidas em casa surtiram efeito e que a maior lição de educação financeira que ele quis dar às filhas foi aprendida: a verdadeira educação financeira é a que faz com que as pessoas compreendam que organizar suas despesas com o próprio dinheiro é uma garantia de liberdade e de amplas escolhas.

Desejamos ao Arthur e a todos os pais um Feliz Dia e boa sorte em sua nobre missão.

 

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De pai para filho: Organização financeira é o primeiro passo para uma boa educação

Vida organizada, contas pagas e mente tranquila. Assim Hewerton Souza, gerente de projetos da Almirante Tecnologia, define sua vida.

O mais interessante em sua história é, com certeza, o processo de sua criação: “Fui educado por um pai pedreiro e uma mãe dona de casa. Os dois trabalharam duro por toda a minha infância e juventude para que eu tivesse uma formação e hoje colho os frutos dessa dedicação”.

Muito embora Hewerton considere que viveu com seus pais uma infância humilde, ele afirma categoricamente que todas as suas necessidades foram supridas.

“Eu não tinha muito, mas, tinha tudo o que precisava e sabia valorizar tudo que era meu”, enfatiza o especialista.

Hewerton faz parte do seleto grupo de crianças educadas com noções de educação financeira e é prova de que, quando o assunto é finanças, controle e metodologia não dependem de muito mais do que estudo, gestão e disciplina.

“Meus pais eram pessoas de origem simples, tiveram infâncias muito privadas e sem acesso à muita educação. Quando minha mãe engravidou de mim, ambos decidiram melhorar sua condição pela nossa família.”

Desde muito jovem, Hewerton entendeu o valor do dinheiro. Seu relato mais consistente envolve suas próprias recusas em comprar desejos de consumo muito mais caros por serem de marcas ou estarem na moda na adolescência, sempre dando preferência à qualidade e melhor preço.

“Acredito que a maior diferença foi feita aí. Desde menino eu fui educado para valorizar o dinheiro que entrava e controlá-lo para que tudo pudesse ser suprido”, pondera.

Quando perguntado se sua educação envolvia mesadas, ele riu: “não, na minha época pais davam pouco dinheiro nas mãos de seus filhos”.

Consciência e bom orçamento eram lições diárias

Apesar de raramente pegar dinheiro na mão, Hewerton sente que seus pais o influenciavam a escolhas financeiramente conscientes mesmo assim: suas necessidades eram divididas por meses.

“Eu tinha o mês do tênis novo, o das calças novas, o dos óculos…”, ele relembra com saudade.

Seu Antônio e Dona Dulce, pais muito conscientes financeiramente, utilizavam técnicas de organização orçamentária para nunca precisarem parcelar compras. “Eles sempre me diziam que tudo que o pobre tinha era o nome”, relembra Hewerton.

E estavam certos.

Quando Hewerton completou 13 anos, seus pais conseguiram sua primeira casa própria, construída na maior parte pelas mãos de seus pais e as suas próprias, de forma que pudessem economizar e realizar seu sonho em um lote parcelado com os “nomes limpos” que tanto valorizavam.

Ao falar do pai, Hewerton não contém a emoção: “nos amava acima de qualquer coisa e, graças aos esforços dele, nossa família vingou”.

Indo em onda contrária aos hábitos da época, os pais de Hewerton tiveram apenas um filho e, quando perguntado sobre se a escolha era financeira também, Hewerton lembra de um episódio triste: o aborto de sua mãe quando ele tinha 10 anos.

Ele acredita que o evento traumático culminou na decisão dos pais de não terem mais filhos por questões de saúde e financeiras também.

Levar dinheiro a sério foi lição de pai para filho

Hoje adulto e em uma condição de poder aquisitivo totalmente diferente da que foi criado, Hewerton agradece aos esforços de seu pai tanto no que se refere à qualidade de sua vida quanto nas decisões que toma sobre a educação de seus dois filhos, Eduardo e Maísa, de 16 e 12 anos, respectivamente.

“Eles também não recebem mesada. Comem na escola e, por isso, têm cotas semanais para essa despesa e, da mesma forma que foi feito comigo no passado, eles têm os meses de compras. Delimitamos orçamentos para cada item e eles podem abrir mão de um para aumentar o orçamento de outro, por exemplo”, explica Hewerton.

Sua conduta ensina a seus filhos dois importantes conceitos de educação financeira: o minimalismo e o consumo consciente.  Com orçamentos para suas compras, as crianças aprendem a não almejar diversas e desnecessárias versões de um mesmo produto e selecionam criticamente a melhor forma de gastarem o dinheiro desde muito jovens.

Questionado sobre se a ideia foi difícil de ser implantada, uma vez que a geração atual busca gastar cada vez mais por status e quantidade, Hewerton diz a frase mais importante que se espera de um pai: “se eles não respeitarem o dinheiro desde o princípio, não o respeitarão nunca”.

Foram crianças criadas sem excesso de brinquedos, viram seu pai abrir mão de celulares e computadores mais caros e desnecessários para curtir viagens e experiências em família e vivem aproveitando ao máximo cada bem material que recebem.

Exatamente como seu Antônio fez no passado com seu filho.

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Descontrole financeiro está relacionado a problemas emocionais

Ao sofrer experiências traumáticas, é possível que, em seu subconsciente, uma sensação de vazio seja gerada. Esse mesmo “vazio” é o que alimenta expectativas constantes e insaciáveis de se possuir algo.

Essa sensação é o que a psicologia categoriza como desejo. 

O desejo, por sua vez,  molda a ideia de que algo precisa ser consumido e/ou conquistado para preencher as lacunas e o vazio.

De acordo com o psicólogo Marcos Lacerda, por definição, o desejo é algo que não pode ser saciado. Por isso, as tentativas de “preencher o vazio” costumam ser falhas ou curtamente duradouras.

Como por exemplo, em uma reportagem realizada pelo portal Uol com a psicóloga Renata Maransaldi, foi afirmado que, além dos prejuízos financeiros, 99% das pessoas costumam ter prejuízo social, familiar ou profissional em função das compras excessivas.

 

Aqui, você verá maneiras eficientes de reconhecer os padrões do descontrole financeiro e aprenderá práticas saudáveis para combatê-lo.

 

Supere o descontrole financeiro

Reconhecer que há um problema é o passo inicial para se alcançar uma solução.

Pense consigo mesmo. Você está constantemente utilizando do cheque especial? Sempre pagando a parcela mínima do cartão de crédito? Ou frequentemente tendo que pagar empréstimos? 

Se a resposta for “Sim” para perguntas como essa, então a problemática com o descontrole financeiro deixa de ser uma dúvida e passa a ser uma certeza.

Neste cenário, é importante traçar um planejamento financeiro que seja capaz de combater as dívidas acumuladas.

Segundo o professor e psicólogo Francisco M. S. Filho, ao reconhecer que a problemática do descontrole existe, é necessário definir metas, com prazos e objetivos exequíveis.

 

Planejamento financeiro

O planejamento financeiro deve ser feito à moda antiga, na ponta do lápis, levando em consideração as condições objetivas que solucionarão cada uma das dívidas.

 

Coisas como diminuir gastos, pagar por completo as dívidas que já existem e se livrar dos cartões de crédito servem perfeitamente como aplicações do planejamento financeiro. Entretanto, não se deve esquecer do que te levou a se endividar, evitar tais práticas é fundamental para se livrar da dependência do dinheiro.

Por fim, é de extrema importância ressaltar que um mapeamento dos gastos seja feito.

O simples ato de materializar os gastos em alguma forma de documentação, como por exemplo em planilhas, facilita a percepção e identificação dos eventuais problemas que possam surgir, o que auxilia no controle e combate deles.

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Procrastinando os planos para a aposentadoria? Descubra os riscos

Grande parte da população aposentada recebe benefícios do governo, mas de acordo com dados divulgados pelo IBGE, apenas 1% dos aposentados consegue arcar com seus próprios gastos. 

Isso se deve ao fato de que um número alarmante de pessoas depende do INSS para se sustentar. E, em decorrência disso, o INSS possui uma série de falhas e complicações que tornam difícil a vida dos aposentados, pensionistas e contribuintes assalariados.

 

Nesta leitura, você entenderá as problemáticas geradas por atrasar os planos para a aposentadoria e aprenderá a contornar essa situação. 

 

Entenda o INSS

O INSS é o Instituto Nacional do Seguro Social, responsabilizado por realizar o pagamento da aposentadoria e de mais benefícios  aos cidadãos brasileiros. 

Para ter direito aos benefícios, você deve, mensalmente, pagar uma contribuição ao INSS, equivalente a uma porcentagem da sua renda. 

Após alguns anos aplicando o dinheiro, é possível dar início ao processo de aposentadoria.

Todavia, mesmo realizando os devidos pagamentos a instituição, não é possível afirmar que você terá direito a receber uma quantia equivalente ao seu salário da época de contribuinte. Isso se deve ao fato de que o INSS não possui fundos que garantam o pagamento do benefício. 

Na prática, o dinheiro que você aplica mensalmente no INSS é utilizado de maneira imediata para o pagamento do benefício às pessoas que já estão aposentadas. 

 

Redução drástica de salários

Pesquisas realizadas pelo IBGE comprovam que a expectativa de vida do brasileiro tem aumentado. 

Nos anos 2000, a expectativa de vida era de até 66 anos de idade, já em 2009, um salto indicou que a expectativa de vida girava em torno de 72 anos de idade. Anos se passaram e este número continua a crescer.

O que também cresceu foi o déficit previdenciário. Nos mesmos anos, a diferença entre arrecadação e pagamento de despesas/benefícios saltou de R$10 bilhões em 2000 para R$43,6 bi em 2009.

Em contrapartida, o número de contribuintes para assegurados vem caindo. Hoje, este número é de aproximadamente 1,7 contribuinte para cada assegurado. Nesse ritmo, em 2030 haverá somente 1,1 contribuinte para cada beneficiário da Previdência.

Como consequência lógica, cada vez mais pessoas se tornam aptas para receber o benefício, enquanto um número menor de pessoas está movimentando os meios de produção e gerando recursos para o sustento do programa.

Com isso, a única opção que resta ao INSS é a de cortar custos e reduzir os valores repassados aos aposentados.

 

Perda da qualidade de vida

Diante disso, vê-se que se aposentar dependendo somente do INSS será sinônimo de redução da qualidade de vida. 

Por isso, você deve buscar por alternativas que atuam em conjunto ao programa de aposentadoria, como por exemplo, os planos de previdência complementar

 

Como manter o padrão de vida após se aposentar

Com os planos de previdência complementar é possível garantir maior conforto ao se aposentar. 

A previdência complementar é estruturada através de um investimento de longo prazo e pode ser feita em conjunto às contribuições para o INSS. 

Para complementar a sua aposentadoria e garantir maior qualidade de vida no período pós-laborativo, o benefício opcional dos planos de previdência complementar proporcionam ao trabalhador um fundo previdenciário adicional.

 

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Confira 3 costumes que vão economizar seu dinheiro

Invista nesses hábitos e conquiste muito mais que retorno financeiro

Seja saudável

Visualize o cenário comum de um dia a dia com muita correria e stress. Em cenários como este, grande parte da população passa muito tempo longe de casa e, por isso, opta por opções rápidas e imediatistas. 

Quando se trata de alimentação, por exemplo, a agitação do cotidiano faz você gastar mais visitando restaurantes e estabelecimentos de fast food, ou em em pedidos de delivery. Sabe-se que, nesses ambientes, o consumo de alimentos sobrecarregados com gorduras e açúcares é comum.

Somados, esses eventos tornam mais caro o simples ato de se alimentar, além de torná-lo indevidamente prejudicial à saúde.

Pense também em seus hábitos e ambientes recreativos. 

Se você é uma pessoa que se diverte em bares, boates e baladas. Sabe que o consumo frequente de substâncias como álcool e cigarros torna-se caro, resultando, a cada mês, em uma subtração significativa do seu saldo

.

Por fim, visualize o cenário em que você deixou de lado os vícios e maus hábitos. Agora, você se alimenta de frutas frescas e de refeições preparadas em casa, além de frequentar com menor frequência seus ambientes recreativos. 

Consegue visualizar o quão econômico este cenário parece. Neste cenário, é possível investir em si mesmo de inúmeras maneiras, dando espaço para saúde e autopreservação.

 

Seja minimalista

É trivial dizer que comprar mais vai te fazer gastar mais. Você sabe disso.

O que muda tudo é saber que uma vida minimalista funciona e, em diversos termos, é fácil de ser sustentada.

Além disso, a transição da vida  consumista para a minimalista já vai te render algum dinheiro. Se livre dos bens que você não usa com frequência, faça um bazar ou uma doação.

Em uma vida minimalista, você se liberta dos maus hábitos gerados pelo consumo descontrolado e, no processo, ajuda pessoas que realmente precisam de bens que para você já não possuem finalidade.

 

Saiba quando procrastinar

Pessoas que procrastinam são aquelas que demoram para finalizar suas tarefas, elas deixam para amanhã o que poderia ser feito hoje.

E, por mais incrível que pareça, essas são as mesmas pessoas que fazem compras por impulso, sem se importar com as consequências que os cartões de crédito trarão no amanhã.

Acredite ou não, dentro deste cenário, é possível afirmar que existem momentos em que procrastinar é o certo a ser feito. 

A única condição é que a lógica do pensamento seja invertida: seja procrastinador(a) no seu consumo.

Adote o hábito de dormir uma noite inteira, antes de qualquer grande decisão financeira. Use a razão ao seu favor e espere que o desejo de comprar por impulso se esvaia, pois quando a compra não é realmente necessária, o desejo desaparece.

 

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Aprenda a classificar e organizar seus gastos

Gastar dinheiro é bom, mas gastar dinheiro, quando se tem dinheiro, é melhor.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), realizou uma pesquisa de aspectos do endividamento ao entrevistar cerca de 500 pessoas do Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com as informações coletadas, provou-se que 72% desta população está superendividada e 36% já possui mais de uma dívida atrasada.

Então, se você é um dos muitos brasileiros que querem se livrar do endividamento e aprender a organizar seus gastos, leia atentamente as dicas que com certeza, irão te ajudar a se livrar dos maus hábitos de consumo.

 

Faça uma análise introspectiva e identifique problemas

Em uma matéria publicada pelo portal IG, viu-se que os consumidores que possuem a menor faixa salarial, de um a dois salários mínimos, representam 45% dos superendividados. Curiosamente, todos neste grupo estão endividados graças ao uso excessivo dos cartões de crédito.

Por isso, é importante definir como prioridade ter gastos condizentes com seus ganhos e não se deixar levar pelo desejo de consumo.

Se você conhece seus instintos de compra e sabe que não vai se segurar ao ver uma promoção, pense um pouco, livre-se das ferramentas que fomentam a tentação, como os cartões de créditos, aplicativos de compras ou até mesmo dos cadastros em sites que te enviam cupons de desconto.  

 

Aprenda a fazer orçamentos

O segundo passo é definir um método para dividir os seus gatos. E não esqueça, você precisa garantir um fundo de emergência e começar a investir na aposentadoria.

Segundo o professor de educação financeira Thiago Nigro, deve-se dividir o salário em três tipos de gastos: essencial, emergencial e recreativo. 

O gasto essencial  é aquele que abriga saúde, alimentação, vestuário, mobilidade e moradia e recomenda-se que o montante deste gasto não ultrapasse 50% da sua renda mensal.

Já o gasto emergencial é aquele que abrigará o seu fundo de emergência e o investimento para sua aposentadoria. Se for possível,  reserve 40% do seu salário para os gastos emergenciais.

Por fim, existe o gasto recreativo. Aqui não tem segredo, reserve 10% do seu salário e gaste como quiser, afinal, você merece.

 

Crie uma conta poupança e invista em previdência complementar

Com 40% da sua renda mensal, você deve criar um fundo de emergência e investir na sua aposentadoria.

Crie uma conta poupança e, nos primeiros 6 meses, invista todo o percentual reservado para os gastos de emergência. Após realizar esse investimento, você possuirá um montante que poderá ser utilizado para conter imprevistos e impedir endividamentos.

Finalmente, com uma reserva de emergência estabelecida, invista na sua aposentadoria. Através da previdência complementar, é possível garantir maior conforto ao se aposentar. Por isso, é recomendado investir mensalmente, pelo menos 30% da sua renda em planos de aposentadoria.   

 

Juntas, essas dicas resumem tudo que é necessário para classificar e organizar seus gastos, e assim, incrementar ao máximo o seu rendimento. Se livre das dívidas e comece a investir no seu futuro!

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Procrastinando os planos para a aposentadoria? Descubra os riscos

O débito automático pode te ajudar a manter as contas em dia, se usado da maneira certa. Entretanto, o mesmo débito automático pode te impedir de visualizar suas contas de maneira ampla, fazendo você gastar mais.

Você pode sim utilizar de recursos tecnológicos para otimizar os processos de compras e pagamentos. Entretanto, não esqueça o seu compromisso com a fatura do cartão de crédito no final do mês.

 

As armadilhas da comodidade

Ao utilizar os recursos de automação de pagamento, você se livra da responsabilidade e do fardo de ter que realizar as mesmas operações para pagamentos recorrentes, o que é extremamente vantajoso quando se deseja otimização e praticidade. 

Todavia, segundo os educadores financeiros do portal Dinheirama, o controle sobre os seus gastos é ofuscado pelo simples fato de não ter a periódica preocupação com o ato de realizar um pagamento. 

Isso ocorre devido à má visualização dos gastos que podem ser considerados desnecessários ou também dos gastos que podem estar sujeitos a reduções e cortes, como, por exemplo, em plataformas de streaming ou na assinatura dos planos de academia.

 

Organização financeira

Para se ter uma organização financeira eficiente, basta visualizar constantemente os seus gastos. Ou seja, mantenha os boletos por perto.

Anotar os  seus gastos em planilhas também é uma maneira muito eficiente de monitorar a sua vida financeira. 

De acordo com o empreendedor Conrado Navarro, isso facilita a visualização e a consulta das contas, contribuindo na hora de entender determinadas ocorrências de gastos e ajudando  a definir prioridades de consumo para os próximos meses.

Acredite, assumir o controle da sua vida financeira é mais fácil do que parece. 

Você não precisa hesitar em usar ferramentas que te auxiliam na otimização de tarefas, desde que estas mesmas ferramentas não façam de você um refém.

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Não transforme o cartão de crédito no vilão do seu orçamento

É de conhecimento geral que o mal uso do cartão de crédito está no topo da lista de principais causas do endividamento do brasileiro por dois motivos: a extrema oferta de cartões e o uso indiscriminado é hábito de quase 47% da população.

Segundo pesquisa realizada pelo Serasa eCred, marketplace de crédito com opções de propostas de cartões de créditos e empréstimos a interessados, mais de 60% dos usuários de cartões de crédito contam com no mínimo 4 cartões diferentes com a mesma função.

Contudo, por mais organizada e boa gestora de suas contas que uma pessoa seja, é inteligente possuir tantos cartões de crédito?

“A oferta somada ao grande desafio de recusar oportunidades de crédito ou o que muitos consideram poder de compra é o maior risco de usar a opção”, destaca o contador Valmir Sanches, analista em contabilidade da empresa J Sanches contabilidade, em Goiânia – GO.

Para ele, o principal problema da ampla facilidade é o risco de descontrole em muitos serviços de crédito que cobram anuidades e taxas altas em atrasos eventuais.

“A cada dia cresce o número de instituições financeiras no Brasil e o “empurra-empurra” de ofertas diminui cada vez mais a prática de anuidades e taxas, mas, elas ainda existem e o consumidor precisa ficar atento”.

E não é apenas uma narrativa generalizada. Sob a alegação de que a anuidade serve para custear os serviços administrativos da instituição financeira, estima-se que, ao longo de 2021, cerca de 5% dos cartões não cobraram anuidades, ao passo que 9% do total de tarifas ativas tiveram cobrança máxima de R$ 100 por ano.

Entretanto, para massivos 74% das ofertas de cartões, a anuidade chegou a 10% do valor do crédito, segundo estudo realizado pelo Guiabolso.

Quando perguntado sobre o gasto com anuidades que, uma vez dividido em parcelas, fica praticamente invisível no pensamento de muitos consumidores, Sanches comenta: “Engana-se quem pensa que R$ 100,00 por ano é pouco dinheiro para ser aplicado em modalidades de serviço que poderiam não ser taxadas. O mal hábito do brasileiro de considerar juros, taxas e encargos usufrutos comuns do consumismo é o que impede muitas pessoas de progredirem. Ao analisarmos dados de impostos para fins de declaração, observamos isso ainda mais fortemente: quanto mais se consome, mais se paga em taxas que não são levadas em consideração. Para quê, então, aumentar essa conta sem qualquer vantagem?”

A falta de atenção a gastos que aparentam ser irrisórios ao longo do ano pode ser o que separa o trabalhador do sucesso financeiro e da realização de planos.

“É uma via de mão dupla: por um lado, ter o poder de compra para dividir grandes valores e conquistar bens muito desejados é uma vantagem, se utilizada de forma correta. Por outro, o crédito sempre tem um preço, seja em uma anuidade, taxas por eventuais atrasos ou pela ampla possibilidade de descontrole”.

Taxas em cartões de crédito são reflexos da saúde financeira do consumidor

“Em teoria, a anuidade seria a única preocupação de pagamento excessivo para uso de cartões de crédito, não fossem os problemas da inadimplência. Afinal, atualmente, anuidades altas e baixas podem ser negociadas de forma simples em atendimentos remotos das instituições financeiras”, menciona Sanches.

E, no Brasil, a inadimplência é uma preocupação muito pertinente. Mensurada em abril deste ano pelo indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, ela atinge aproximadamente 66,6 milhões de brasileiros.

Então, levando este dado em conta, o cartão de crédito é um inimigo?

“De jeito nenhum”, responde Sanches. “O inimigo do comprador é sempre a desorganização. Os juros do cartão de crédito são aplicados dentro do percentual sobre o valor emprestado. A pessoa não deve fazer compromissos financeiros sem a certeza de que pode arcar com eles, certo?

Para mim, o bom uso justifica a afirmação de que cartões de crédito auxiliam o consumidor. Se ele quer um bom crédito, deve conquistar uma boa reputação em uma instituição financeira, ao invés de se comprometer com várias anuidades, e construir sua segurança nas compras de forma organizada”, finaliza o especialista.

Além do conselho de Sanches, vale mencionar algumas dicas para que você veja seu cartão como um aliado:

  1. Estabeleça um limite para o valor total da sua fatura;
  2. Evite aceitar ofertas de cartões de crédito em momentos de emergência financeira;
  3. Compre, quite e somente após cumprir o ciclo faça outros parcelamentos;
  4. Controle os parcelamentos: só porque há limite não quer dizer que você pode gastar;
  5. Construa uma boa relação com a instituição financeira: desta forma, seu limite vai crescer, sua anuidade diminuir e suas contas ficarão no azul.
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Aprenda a guardar dinheiro em 3 passos

Siga essa receita e tenha sossego financeiro garantido no futuro.

Muitas pessoas têm o sonho de ter uma casa própria, um carro ou até mesmo de viajar para o exterior e conhecer vários pontos turísticos espalhados pelo mundo. Entretanto, estes sonhos são obstruídos pela má administração dos recursos financeiros.

Por isso, se você tem dificuldades para manter sua poupança mensalmente, aqui vão 3 dicas infalíveis para te ajudar a guardar dinheiro para o futuro:

 

Passo 1: Seja consciente

O primeiro passo é fazer uma análise introspectiva e conseguir visualizar se seus gastos condizem com seus ganhos.

Na terceira etapa dessas dicas, serão feitas algumas sugestões de valores. Por isso, foque em absorver a essência do passo 1 e identificar seu perfil.

Se você gasta um pouco mais do que ganha, precisa urgentemente listar prioridades e cortar gastos desnecessários. Com algum tempo e esforço, você terá um consumo condizente com seus ganhos e estará apto para seguir para o próximo passo.

Se você possui um consumo consciente que condiz com seus ganhos, já tem 50% do que é necessário para economizar dinheiro. Ao final de cada mês, basta visualizar se existe alguma folga nos gastos e guardar uma pequena quantia.

 

Passo 2: Elimine seus cartões de crédito

O cartão de crédito foi criado com o propósito de facilitar transações financeiras, dando a você um maior poder de compra. Entretanto, usar o cartão de crédito compulsivamente pode ser fatal!

Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, a maior fonte das dívidas no Brasil é o cartão de crédito.

Por isso, se você quer se livrar das dívidas e ter espaço para guardar dinheiro, livre-se do cartão de crédito.

Passo 3: Crie uma conta poupança

Tendo seguido todos os passos anteriores, criar uma poupança e guardar um percentual do seu dinheiro será seu próximo passo.

Não existe muito segredo quando se trata de guardar dinheiro, o problema real mora em pensamentos: “Dessa vez, eu não vou conseguir guardar” ou  “Surgiu uma emergência, vou precisar gastar as minhas economias”. Veja bem, emergências sempre irão surgir e, se você não começar a guardar dinheiro hoje, não vai conseguir guardar nunca. Você precisa estar no controle das suas finanças.

Imagine um cenário em que você precise mudar de emprego e receber uma quantia menor. Neste cenário, você sobreviveria? Se a resposta for sim, então você também é claramente capaz de guardar pelo menos, 5% do seu salário.

Uma estratégia interessante para começar uma poupança é utilizar o método 15-35-50, com isso você direciona seu dinheiro para três funcionalidades principais: 50% para os gastos essenciais, 35% para manter seu padrão de vida (lazer, cultura, esportes) e 15% para poupar e investir.

Portanto, agora que você sabe a importância de guardar dinheiro e o impacto que pequenas atitudes causam no fim do mês, adote essas dicas para economizar. Armazene recursos e, no futuro, aproveite os frutos da sua perseverança.