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FGV lança curso para identificação e manutenção de gastos conscientes

A Fundação Getúlio Vargas lançou curso gratuito para controle de gatilhos mentais em relação à conscientização de gastos.

Com tópicos moldados para atingir hábitos pessoais, como “Por que devo administrar meu dinheiro?”, “Eu preciso ou quero isso? e “Devo comprar à vista ou a crédito?”, o curso promete aprimorar a gestão financeira por meio da educação psicológica.

Aprimore seu modo de pensar financeiramente: realize o curso clicando aqui.

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ANBIMA disponibiliza curso gratuito sobre Fundamentos das Finanças

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais disponibiliza o curso Fundamento das Finanças com 9h de carga horária, para interessados em cálculos financeiros, interpretação de gráficos e resolução de problemas utilizando técnicas de matemática financeira.

Ideal para quem está começando a utilizar princípios matemáticos na organização financeira, o curso viabiliza a oportunidade de aprimorar fundamentos econômicos e financeiros de forma dinâmica.

A conclusão grátis está restrita a 30 dias: conclua a carga horária neste período.

Inscreva-se por aqui.

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Hábitos financeiros da população mudam após pandemia

Em virtude das condições de isolamento social, muitas práticas e atividades do cotidiano foram interrompidas. Para contornar essa situação, atividades simples do dia  a dia, como trabalhar, realizar transações bancárias e até mesmo comprar no mercado, imergiram para o mundo digital.

 

Compras on-line

Com a praticidade e segurança oferecida pelas plataformas digitais, rapidamente os consumidores migraram para o sistema de compras online. 

Segundo  levantamento realizado pela empresa de soluções inteligentes, Neotrust, o e-commerce brasileiro bateu a marca recorde de R$161 bilhões em faturamento, no ano de 2021. Neste mesmo ano, o número de pedidos realizados em plataformas on-line aumentou 16,9% em relação ao ano de 2020, totalizando mais de 353 milhões de entregas. Ao mesmo tempo, o valor médio por compra cresceu 8,6%, atingindo a média de R$455.

 

Flexibilidade

A pandemia mostrou a importância de estar preparado, provando que, para sobreviver, é indispensável ter a capacidade de se adaptar.

Enquanto diversas empresas fechavam as portas e um grande número de pessoas ficava desempregada, parte significativa da população optou reverter a situação indesejada ao abrir um negócio próprio.

Em fevereiro de 2021, o Ministério da Economia apresentou ao público o boletim anual Mapa das Empresas. Neste documento, o Brasil registrou saldo positivo de 2,3 milhões de empresas abertas em 2020 e o motivo para isso é simples: enquanto 1,044 milhão de negócios foram encerrados, 3,359 milhões abriram ao longo do ano de 2020.

 

Pagamentos também ficam cada vez mais tecnológicos

Lançado em outubro de 2020 pelo Banco Central (BC), o Pix se tornou o 2° meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. 

De acordo com o diretor de produtos e-commerce da Fiserv América Latina, Rogério Signorini, o Pix veio para ficar, a utilização do recurso de pagamento, por grande parte dos brasileiros, não se deu apenas por uma tendência fortificada pela pandemia. 

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Caixa regulamenta uso do FGTS para negociação de financiamento habitacional

Na nova versão do Manual do FGTS, definido em agosto deste ano, a Caixa trouxe a público o informativo que trata da regulamentação do uso do FGTS para negociação de até 12 prestações de financiamento habitacional em atraso.

Como funciona?

Já era de conhecimento público que o FGTS pode ser utilizado  para pagamento de parte de prestações de financiamentos habitacionais em atraso, a antiga MMP previa que o trabalhador poderia utilizar o saldo de suas contas do FGTS para efetuar o pagamento de parcelas, desde que, pelo menos, 3 (TRÊS) parcelas se encontrem em situação de atraso.

Agora, a novidade é que o trabalhador pode utilizar o saldo de suas contas do FGTS para negociar o pagamento de até 80% das parcelas de financiamento habitacional em atraso. Vale ressaltar que esse pagamento é limitado a 12 parcelas, sendo elas consecutivas ou não. 

Posteriormente,  como já era previsto na antiga MMP, o trabalhador poderá voltar a utilizar o FGTS para efetuar o pagamento de até 3 (TRÊS) prestações que se encontrem em situação de atraso.

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Priorizar dívidas pode auxiliar no processo de organização financeira

Basear- se em regras, métodos ou desafios se mostrou um caminho eficiente para quem busca organização financeira. É possível notar que muitas das estratégias sugeridas por especialistas indicam o controle de dívidas como fator indispensável e, em alguns casos, primário. 

Por isso, na hora de se pensar numa eficiente redução de gastos e aproveitamento financeiro, é primordial nivelar as dívidas, colocando-as de volta sob seu controle.

 

Caneta e papel

Os clássicos não morrem. Mesmo que pareça ultrapassado, utilizar caneta e papel na hora de mapear gastos é extremamente eficiente. 

 

Segundo o investidor Thiago Nigro, escrever cada gasto à mão te ajuda a compreender e refletir sobre ele: você é levado a se questionar sobre a necessidade de tal gasto, compreendendo se ele é realmente necessário ou não.

 

Caso o gasto já tenha se tornado uma dívida que você não consegue pagar, utilize a caneta e papel para encontrar a fonte e entender como ela se tornou a dívida que é hoje.

 

Pagamento da dívida

Após realizado um mapeamento, você já é capaz de identificar qual o maior mal financeiro que perturba suas economias. Se possível, pague à vista e limpe seu nome. 

 

Mas, não se preocupe caso o pagamento à vista não seja uma possibilidade no momento. Independente da dívida, você pode solicitar um parcelamento acessível ao seu bolso.

 

Livre-se dos cartões de crédito

Quando se fala de dívida, os cartões de crédito podem ser grandes vilões.

Por isso, é importante ter a menor quantidade possível deles e fazer um uso consciente e condizente com seus ganhos.

Entretanto, se você se considera um comprador compulsivo, busque se livrar de uma vez por todas dos cartões e opte por pagamentos à vista.

 

Independente de qual seja a sua forma preferida de lidar com suas dívidas, realizar registros e análises em todos os seus ganhos é fundamental para manter uma boa organização e controle financeiro. 

Busque ter uma reserva financeira à disposição e, sempre que possível, invista seu dinheiro!

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Dificuldades com financiamento residencial? Descubra como resolver

Nos últimos anos, com o aumento no desemprego, cresceram as dificuldades em manter as fontes de renda. Por isso, não é raro encontrar pessoas que estão sem saída e não conseguem manter em dia o pagamento de suas parcelas.

Se você solicitou financiamento para algum imóvel e está com dificuldades em pagar, saiba que existem maneiras de contornar essa situação. 

Confira  três estratégias que podem te ajudar a resolver os problemas com financiamento residencial:

 

Pausa no financiamento

Este tempo pode ser útil para “desafogar” as dívidas e ajudar a estabelecer uma estratégia de levantamento de recursos para realizar os futuros pagamentos.

Quando solicitada a pausa no financiamento, durante determinado período, o cliente fica isento de pagar as parcelas. Entretanto, vale ressaltar que, a partir do momento em que os pagamentos forem retomados, os valores referentes aos períodos não pagos serão diluídos nas parcelas restantes.

 

Redução no valor das parcelas

Você pode solicitar que em determinadas parcelas o valor seja reduzido e redistribuído para as outras. Em consenso com seu banco, será decidido o valor da redução.

 Entretanto, segundo Luís Fernando Teixeira de Andrade, especialista em direito imobiliário, a alternativa de reduzir o valor das parcelas gera pouco resultado na prática, uma vez que o valor reduzido será cobrado da mesma forma no restante das parcelas, podendo até mesmo ser cobrado com uma quantidade maior de juros.

 

Portabilidade do financiamento

Por fim, existe a alternativa estratégica de portabilidade financeira, que é semelhante ao que é feito com o número de telefone, quando a portabilidade entre operadoras é solicitada.

Caso encontre algum banco que cobre uma taxa de juros menor por parcela e tenha interesse em migrar sua dívida para essa instituição bancária, basta solicitar a portabilidade financeira. Todavia, é importante lembrar que existe uma multa a ser paga no momento da portabilidade. Por isso, é importante estudar bem e estabelecer se a portabilidade é a alternativa correta.

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Conheça 3 riscos financeiros que você deve evitar com a alta da inflação

O fenômeno que colocou o país inteiro em uma travessia delicada, infelizmente, retornou: a inflação de dois dígitos ao ano.

Do ano passado até aqui, a média da inflação chegou a marcar 12,13%, reduzindo ainda mais o poder de compra do cidadão brasileiro.

Veja, a seguir, alguns hábitos importantes para praticar durante as altas da inflação:

 

Gastos com combustíveis

A oscilação imprevisível nos combustíveis transformou o abastecimento em uma grande preocupação.

Quando não é possível determinar ao certo o quanto se está gastando, a prática de economizar se torna muito mais difícil. Por isso, adote o hábito de utilizar o transporte público. Além de oferecer sustentabilidade ao meio ambiente, o transporte público vai te ajudar a economizar um bom dinheiro. 

 

Compras em supermercados

Chega de deixar todo o salário no supermercado. É preciso ter discernimento para as compras e para não cair na tentação das muitas promoções que convidam e convencem consumidores a comprarem o que não precisam.

Comece a fazer o levantamento dos itens que faltam em casa e são alvos importantes de compra. 

Você também pode definir faixas de preço e escolher lugares melhores, baseando-se nos melhores preços.

 Por fim, escolha também os melhores dias. Caso você tenha o hábito de comprar em um mesmo supermercado, é importante entender a dinâmica de venda do local: somente assim você poderá visitá-lo em dias mais baratos.

 

Grandes compras

Talvez este não seja o momento.

No atual cenário, evitar fazer compras advindas  de longos financiamentos pode representar um grande alívio financeiro para o futuro. 

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Descubra 5 maneiras de reduzir sua despesa mensal

Parte significativa das pessoas está submergindo em um universo de dívidas por não conseguir estabelecer metas de economia. 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Scientific American, uma revista norte-americana de estudos científicos, a tendência humana é a de dar preferência a curtos benefícios do presente, pondo em segundo plano os assuntos relacionados à investimentos para um futuro estabilizado.

Seguindo o raciocínio lógico imposto por essa fraqueza, algumas pessoas possuem constância em gastos compulsivos. Em muitos casos, ao invés de pensarem em obter mais renda ou reduzir custos, essas pessoas justificam as compras desenfreadas com a falsa ideia de não possuir renda suficiente para manter seus próprios gastos.

Todavia, ao contrário do que genericamente se pensa, o quanto você ganha é bem menos importante do que o quanto você gasta. Por isso, veja, a seguir, cinco maneiras de reduzir sua despesa mensal e sair do poço das dívidas.

 

Contas de serviços públicos

As contas de serviços públicos, como água e energia, fazem parte dos considerados gastos contínuos, praticamente indispensáveis. Por isso, pensar em cortes ofensivos e gerais para estes serviços não é, nem de longe, uma opção.

 

Especialistas recomendam e reforçam que o uso desses serviços deve ser feito de forma inteligente e consciente, prezando sempre pelo bem comunitário e ambiental. 

Apagar uma lâmpada enquanto não estiver em determinado ambiente ou fechar uma torneira pingando pode fazer toda diferença ao decorrer de um mês inteiro. Além de fazer bem ao meio em que vive, você economiza com os gastos desnecessários e práticas mal administradas. 

  

Transportes públicos e privados

Com o aumento imprevisível dos combustíveis, andar de carro é uma grande despesa. 

É muito mais difícil economizar quando não se sabe ao certo o quanto está sendo gasto, por isso, troque o carro próprio por um meio de transporte com gastos mais controláveis o máximo possível.

O transporte público fornece acesso a praticamente todas as localidades da sua região, tornando dispensáveis os gastos com combustível e manutenção automobilística. Além disso, o transporte público também oferece sustentabilidade, uma vez que ajuda a reduzir significativamente a emissão de dióxido de carbono. 

 

Cancele inscrições desnecessárias

Faça um mapeamento de todas as assinaturas as quais você aderiu e, possivelmente, você verá que está pagando por serviços que não te atendem mais e podem ser descartados.

Não deixe que os gastos dispensáveis virem um problema no final do mês. 

 

Elimine o consumo compulsivo 

Essa prática está extremamente relacionada a fatores psicológicos e pode até mesmo ser considerada como transtorno. 

A necessidade de obter recompensas imediatas vai contra o princípio de semear esforços no presente e colher resultados no futuro, por isso, pode-se dizer que as compras compulsivas caminham em contramão ao investimento.

 

Elimine maus hábitos e vícios 

Além de prejudicar a sua saúde e bem- estar, os maus hábitos e vícios prejudicam o seu bolso. 

A conta é simples: basta passar para o papel os gastos diários e analisar o quanto a inibição desses hábitos pode trazer de retorno financeiro. 

Mesmo que pareça que você está vivendo no limite da sua renda, acredite, é possível reduzir muito as despesas mensais. Siga as dicas e, em alguns meses, você começará a ver os resultados. 

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Pais podem decidir o pensamento financeiro de seus filhos?

Como pai, você já deve saber que, eventualmente, seus filhos darão início a uma vida financeira.

E, quando o momento chegar, você deve estar preparado para auxiliar e dar instruções.

Por isso, nessa matéria você entenderá como seus filhos podem começar a dar sinais de maus hábitos financeiros. Além disso, é claro, verá também alternativas para contornar essas situações.

 

Identificando sinais

Se você já identificou sinais extremos, como consumo excessivo ou total desinteresse por bens materiais, deve estar se perguntando de onde vieram tais traços e como lidar com eles.

Primeiramente, você deve entender que muito do que os filhos reproduzem é aprendido em casa. Durante a fase de crescimento, as crianças tendem a observar, avaliar, comparar e, por fim, aprendem algo efetivamente.

Por não terem a bênção da experiência, muito do que é aprendido pode se tornar deturpado, fazendo com que as crianças acabem optando pelos polos de certos ideais.

 

Como ajudar?

É importante saber que você não pode definir o pensamento financeiro dos seus filhos, mas deve, da melhor forma, ajudá-los a traçar o melhor caminho em seus pequenos investimentos.

Segundo o economista e escritor Carlos Eduardo Freitas Costa, é importante introduzir na criança os hábitos financeiros a partir do momento em que o mínimo sinal de interesse for despertado nela.

Por isso, é importante praticar a comunicação com os filhos.

Cotidianamente, é possível mostrar contas e boletos e explicar como, porque e para quais finalidades eles devem ser pagos. Além disso, esclarecer a situação financeira da família é algo muito importante, para que não haja futuras desilusões e decepções.

Como foi dito por Fernanda Pasquarelli, “O ideal é mostrar, quanto antes, o valor das coisas e o sacrifício que é preciso fazer para tê-las”.

Não esqueça: nesse dia dos pais, seja mais que um amigo, seja também um professor.

Dos seus filhos você receberá muito amor, presentes e companhia; dê a eles o retorno em dobro: ofereça conhecimento.

Feliz Dia dos Pais!

 

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Pai empondera: Educação financeira é o melhor caminho para a criação de mulheres independentes

Uma das maiores verdade na educação de filhos é que pais precisam aprender para, de fato, estarem aptos a ensinar.

Este é, certamente, o maior paradigma da educação: educa-se, mas, também se aprende em cada lição.

Este é o sentimento de Arthur Mota, analista financeiro e pai de duas jovens moças, Laísa e Camilly, de 19 e 22 anos respectivamente.

“Acho que por serem meninas foi ainda mais desafiador”, relembra Arthur, quando perguntado sobre os principais obstáculos encontrados na educação financeira de suas filhas. Para ele, era fundamental entender as maiores dificuldades de uma mulher na sociedade para que pudesse dar às filhas uma boa educação.

“Me formei em contabilidade aos 21 anos e desde quando comecei minha experiência financeira adulta já carregava a responsabilidade de ter de saber o que fazia com meu próprio dinheiro. Era uma obrigação por causa da formação: se eu fosse desorganizado e devesse muito, seria como um pianista que não sabe tocar piano”, ele ri da própria comparação. “Concentrado nisso, nem previ que meu desafio seria outro”, acrescenta.

Arthur sempre viveu uma vida boêmia e, aos 25 anos, descobriu-se pai por acaso.

“Me lembro de ter ficado muito chocado. A mãe da Camilly e eu não tínhamos um relacionamento e foi uma surpresa enorme.”

Apesar do susto, ele e Angelina Costa, mãe de sua primeira filha, sempre mantiveram um relacionamento cortês que era focado na educação de Camilly. O mesmo aconteceu quando, três anos mais tarde, ele foi pai de Laísa, fruto de um relacionamento mais longo de Arthur.

“Acompanhei as gestações e fiz meu papel financeiro do momento em que soube das gravidezes até hoje, mas, isso não faz um pai de verdade”, pondera.

Presença constante é o segredo para boas lições

Arthur sempre sentiu que, para ser um bom pai, precisava cobrir todas as necessidades de suas filhas e, desde os 5 anos de Camilly e os 2 anos de Laísa, ele cuida das meninas em guarda compartilhada.

“A proximidade me deu a oportunidade de educar as meninas financeiramente”, relembra.

Adepto do sistema de mesada, Arthur dividia a despesa das crianças com as mães e concedia às filhas uma quantia financeira por mês para que a distribuíssem nas demais despesas.

“A adolescência delas foi um desafio porque o gasto com meninas é muito superior ao que um pai gasta com filhos do sexo masculino. Tudo para meninas é mais caro”.

Uma pesquisa realizada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) atesta a opinião de Arthur: de acordo com os dados recolhidos pela instituição de ensino, peças de roupas e calçados femininos são vendidos em média 12,3% mais caros do que os masculinos e a diferença é ainda mais expressiva em estilos até os 15 anos, onde a diferença percentual alcança surpreendentes 20%.

“Fora o fato de que elas se importam muito mais com beleza e moda”, ressalta Arthur, que sempre achou importante levar as discrepâncias em consideração ao educar suas filhas.

“A questão é que nunca quis que elas esperassem que príncipes encantados dessem nada além de um amor sincero”, ele relembra.

Em sua opinião, assegurar que questões relativas ao empoderamento feminino e garantia de direitos iguais fossem discutidos à fundo também influenciaram a educação financeira de suas filhas.

Apesar de terem a maior parte financeira coberta, Arthur e as mães de suas filhas engajavam a ideia de que as meninas deveriam procurar maneiras de organizarem suas finanças por elas mesmas assim que pudessem: uma forma de protegê-las da dependência financeira feminina que, mesmo após tantas mudanças e novas ideologias, ainda assola a sociedade brasileira: 78% das mulheres que suportam violências domésticas no Brasil o fazem por sentirem completa dependência financeira por seus agressores, segundo dados da Polícia Civil de São Paulo.

“Eu me apavoro até hoje com a ideia das minhas filhas não terem apego pela independência financeira delas, embora ambas estejam estudando e abrindo seus caminhos. Acho que a maior preocupação de um pai com suas filhas deve ser essa: garantir que elas entendam que podem e devem ser independentes financeiramente. Esse é o único caminho para uma verdadeira educação financeira feminina”, afirma Arthur.

Enquanto cresciam, Camilly e Laísa precisavam fazer com que suas despesas coubessem no orçamento. “Nós pagamos por saúde, educação e alimentação, o resto era com elas”.

Hoje, Camilly já recebe salário de estágio, sendo estudante do 4º semestre de engenharia civil, e a decisão de abrir mão da mesada foi dela.

“Senti um orgulho enorme quando ela me disse que já não queria mais aceitar o dinheiro porque tinha o dela”, destaca Arthur.

Para ele, o passo dado por Camilly prova que as pautas defendidas em casa surtiram efeito e que a maior lição de educação financeira que ele quis dar às filhas foi aprendida: a verdadeira educação financeira é a que faz com que as pessoas compreendam que organizar suas despesas com o próprio dinheiro é uma garantia de liberdade e de amplas escolhas.

Desejamos ao Arthur e a todos os pais um Feliz Dia e boa sorte em sua nobre missão.